Exemplos e consequências
Homens começam a caçar cobras numa determinada área ecologicamente equilibrada. Com a diminuição no número de cobras aumenta consideravelmente o número de sapos (alimento destas cobras). Com isso, a quantidade de insetos começa a reduzir significativamente, podendo faltar para outras espécies que também se alimentam de insetos. Isso pode até provocar a extinção de certas espécies, caso elas sejam encontradas apenas naquela área. Com a diminuição das cobras, pode também aumentar o número de roedores (ratos, por exemplo) que podem invadir áreas residenciais próximas em busca de alimentos.
O caso da Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, do apresentador de TV, Luciano Huck, onde foram capturadas quatro cobras jararacuçu juntas: três filhotes e uma adulta. E o pior é que esta não foi a primeira vez. Os encontros, sempre da mesma espécie, têm sido quase que uma rotina em volta das casas da ilha, dividida em 15 propriedades. A destruição da vegetação nativa, de mata atlântica, a criação de animais domésticos, a produção de lixo, e o empilhamento de lenha representam alimento e refúgio para cobras e gambás, que passam a ameaçar as pessoas. Animal corpulento - pode chegar a 2 metros de comprimento - a jararacuçu alimenta-se de mamíferos, rãs, ratos e até de suas semelhantes e seus filhotes." Ela é a cobra brasileira que mais possui veneno. Enquanto a jararaca produz cerca de 70 mg de veneno, ela chega a produzir até 1.700 mg, quantidade suficiente para matar 16 pessoas.
Causa perturbações, a curto, médio e longo prazo, nos ecossistemas naturais, mas também tende a reverter estas perturbações ao próprio homem, uma vez que ele vive e depende do meio ambiente para continuar a sobreviver. Sem água potável, sem ar respirável, sem florestas, sem fauna e flora em equilíbrio, a qualidade de vida do próprio homem encontra-se ameaçada.
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